"Buscando essas duas palavras no dicionário, façamos comparações entre elas;
agressividade é o ato de agredir, combatividade, e violência é a qualidade do que é
violento, um ímpeto ofensivo.
Analisando alguns artigos que abrangem sobre o assunto violência e agressividade
nas escolas, observamos que o ato de violência e esse impulso agressivo nas
crianças vem de exemplos domésticos, ou de influências na comunidade em que
vivem.
Há como ter uma diminuição considerável dessa violência, quando essa agressividade
é voltada para uma meta, como prática de esportes e atividades extracurriculares, com
a ocupação e a interação dessa criança em um meio adequado.
Sabendo disso, nós professores/educadores temos o dever de dar o exemplo as
crianças, para que tenham vivências corretas, e que futuramente façam autocríticas
e sejam formadoras de opinião."
Escrito por: Pedro Prado, 20 anos, estudante de Educação Física.
4 comentários:
alo
Achei o texto desse estudante de educação física meio "tatibitati"... O buraco é sempre mais embaixo. Guy Debord acertou em cheio: vivemos a era da dominação espetacular. As coisas estão sendo substituídas por símbolos. Esses garotos são submetidos a uma quantidade vertiginosa de imagens, cujo papel é transformar coisas em símbolos. Quase tudo o que se vende na TV, meio de comunicação que abrange quase a totalidade da população nos grandes centros, está associado à juventude e à beleza, de modo que as pessoas crêem que estão comprando essas duas coisas em vez de roupas, tênis, jogos eletrônicos, etc. Logo, forja-se um imaginário de inclusão que passa por essas duas características: ser jovem e ser belo...
...Isto quer dizer que não está com nada quem for mais velho, ou quem não se encaixa no esterótipo de beleza produzido e difundido pela publicidade. Isso inclui pais e professores. O mundo é dos jovens bonitos e não dos adultos caretas. Estes são vistos como uma presença inoportuna, uma existência desprezível dentro desse mundo onde a mocidade é lei. E toda ação, meu caro, tem uma reação: quanto mais os adultos (família, educadores) tentam impor limites, mais agressiva é a resposta dessa garotada. A família tem um papel incentivador ou refreador desse processo? É lógico que sim! Mas nem sempre jogar toda a responsabilidade do problema sobre ela resolve alguma coisa...
...Do mesmo modo como também não acho correto fazer com que as escolas e os educadores carreguem esse fardo sozinhos. Até porque, veja só a situação: a Nike não tá nem aí para o moleque que vira aviãozinho do tráfico. O que interessa pra ela é que ele pague pelo tênis... Se o dinheiro veio da boca-de-fumo, se o guri não vai à escola ou esfaqueia os professores e os coleguinhas, isso não importa. O lance é vender tênis. A Nike fatura mais uns reais e o garoto se sente o tal na comunidade. E ambos ficam felizes! Não é isso o que prega o capitalismo?
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