teste data

Hahahha

Chuvas no Rio de Janeiro 11.12.13

Chuva no Rio de Janeiro e começa os desastres! Este mapa apresenta uma hipótese: a zona sul não teve problema? Segundo as imagens que rodaram no facebook, não. Eduardo Paes teve a coragem de dizer que a cidade se saiu muito bem com esta chuva e o Sérgio Cabral nem se pronunciou.

Para Desenhar Não Só no Papel

Para a galera que gosta de desenhar não só no papel.

Existem as seguintes canetas:


  • POSCA
  • LOVERS
  • PAINT


Imagens retiradas do site da Grapixo


Casa Cruz

Grapixo

Mapeando Josué de Castro

No ano de 2012 apresentei a monografia intitulada de "Josué de Castro e sua Contribuição Intelectual para a Geografia". A monografia foi o trabalho de conclusão de curso em Geografia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os resultados em que cheguei foram que Josué de Castro teve 3 fases intelectuais, sendo elas: "a primeira fase da produção intelectual do autor se estende de 1932 a 1939, o Josué médico, fisiologista, literato e regionalista. A segunda fase, entre 1946 e 1957, o Josué geógrafo, político e cosmopolita, denunciando a fome no Brasil e no mundo. A terceira fase, de 1965 a 1971, o Josué exilado, pensando e discutindo o Brasil e a América Latina, lutando contra o subdesenvolvimento e o autoritarismo da ditadura."(AZEVEDO, Gustavo F.). A seguir, alguns dados dos materiais produzidos a partir da pesquisa e breves comentários:

 1. Aproximação dos Locais de Publicação por Fase:

Neste gráfico é possível observar as três fases de Josué de Castro e as publicações relacionadas. Na fase 1, há uma participação importante de publicações no Nordeste, caminhando para o Rio de Janeiro. Na fase 2, como visualizável pela espessura da seta, o Rio de Janeiro é o que mais participa em locais de publicação, tendo publicações em São Paulo e México. Na fase 3, as publicações se concentram em São Paulo (uma cidade internacionalista/cosmopolita) e em outros países. Na última fase, não publica no Rio de Janeiro.

 2. Publicação em Livros na Escala Nacional e Internacional


Este gráfico apresenta, através da espessura das setas, a maior quantidade de livros publicados, segundo as categorias Nacional e Internacional.

 3. Número de Livros por Local de Publicação
No gráfico de pizza acima é possível visualizar os números de publicações por local. É necessário passar o cursor no gráfico para saber o local que diz respeito.

 4. Número de Livros por Escala Nacional e Internacional


Este gráfico apresenta a porcentagem de publicações de Josué de Castro segundo a escala nacional e internacional. Sendo 8 livros publicados intercionalmente e 23 no Brasil.

 5. Mapa das Publicações em Livros de Josué de Castro

Obs: O mapa é interativo! Cada ponto apresenta o livro publicado. No RJ e SP deve ser aproximado para ver todas as publicações.

O mapa acima mostra a espacialização das publicações da obra de Josué de Castro. Os pontos com cor verde correspondem a primeira fase (1932 a 1939, o Josué médico, fisiologista, literato e regionalista). Os pontos com cor amarela estão relacionados com a segunda fase (1946 e 1957, o Josué geógrafo, político e cosmopolita, denunciando a fome no Brasil e no mundo). Por último, os pontos com cor vermelha estão associados a terceira fase (1965 a 1971, o Josué exilado, pensando e discutindo o Brasil e a América Latina, lutando contra o subdesenvolvimento e o autoritarismo da ditadura).

Conclusão

Não pretendo me alongar nesta conclusão porque existe a monografia que tem a densidade dos dados e a explicação de todo o processo metodológico para chegar aos resultados acima. O importante mencionar é que durante o processo de construção do trabalho identifiquei três instância que serviram para orientar a pesquisa, sendo elas: Estrutura Individual, Estrutura Coletiva e Território Geográfico da Vida. Esta identificação das instâncias foi através do estudo dos autores marxistas como Lukacs (obra referencial deste assunto é A Teoria do Romance) e Lucien Goldamn (obra Sociologia do Romance). Foi fundamental a orientação da professor Mônica Sampaio Machado que tem trabalhos relacionados com o estudo da obra de geógrafos.

Referência:

AZEVEDO, Gustavo F. Josué de Castro e sua contribuição intelectual para a Geografia.Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Geografia) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Monica Sampaio Machado, 2012.


Mito da Caverna e a Evolução das Formas de Representação

Este texto tem o objetivo de relacionar o Mito da Caverna do filósofo Platão com as formas de representação que ocorreram na história da humanidade. O texto não é uma enciclopédia que informará detalhadamente, mas tem a sutileza de indicar um ensaio sobre a humanidade e suas formas de representação.

Mito da Caverna

O mito da Caverna foi pensado pelo filósofo Platão que, resumidamente, entendia que os moradores da caverna visualizavam as sombras do mundo. Platão queria nos mostrar é que o mundo que temos acesso não passa de uma péssima representação do mundo verdadeiro e que para conseguirmos romper com o espetáculo das sombras seria necessário virarmos de costas, saindo da caverna. Este simples gesto de dar as costas para o espetáculo das sombras é um grande gesto para os que continuam acreditando que o espetáculo é a verdade.

No vídeo abaixo Saramago explica e faz uma relação do Mito da Caverna com o mundo hoje.


As Formas de Representação e sua Evolução

A pintura

A representação está presente na história da humanidade desde os tempos mais remotos e a forma que identificamos como uma das primeiras representações é a pintura, neste caso a rupestre. Contudo, não impede de outras formas anteriores terem existidos com o caráter de representar o mundo real vivido naquele tempo. 

Pintura rupestre encontrada no Brasil

Ainda na forma da pintura, houve enormes evoluções de representar o mundo real na tentativa de aproximá-lo o máximo possível da apresentação. Abaixo há uma obra referencial de Michelangelo com o título de Invocação de São Mateus. Nesta obra já é possível de visualizar a preocupação com a profundidade, luminosidade e quantidade. 

Michelangelo Merisi. Invocação de São Mateus

Apesar da pintura estar desde os mais remotos tempos ela não desapareceu e nem deixo de se preocupar em representar o mundo real. É evidente que novas estéticas foram surgindo e com outras preocupações. Abaixo o vídeo do artista Stephen Wiltshire que mostra o processo para representar a cidade de Nova Iorque.

A fotografia

Outra forma de representar o mundo real é a fotografia. Esta forma também passou por um grande processo evolutivo até os dias de hoje. De acordo com os registro, Aristóteles foi o primeiro a pensar como poderia representar o mundo real utilizando a iluminação solar. Para isto, Aristóteles utilizou a técnica que posteriormente veio se chamar de câmara escura e tinha o objetivo de ver o eclipse.  

A primeira fotografia foi registrada em 1826 por um francês. Para os padrões atuais há uma grande distância para o que entendemos como qualidade de imagem e representação do mundo real. Abaixo visualizamos o primeiro registro fotográfico feito pela a humanidade.

Joseph Nicéphore Niépce

A partir deste registro começou o desafio de como conseguir produzir em escala a imagem e de melhorar a qualidade deste registro, na direção de melhor representar o mundo real. A história da fotografia se desenvolve muito rápido entendendo que as primeiras tentativas havia sido com Aristóteles em 350 a. C. Nos vídeos abaixo a história da fotografia.

Rápida descrição do processo e propaganda da Ecopix

Documentário sobre a fotografia produzido pela H.C.

Hoje temos acesso as fotografias de alta resolução. A partir desta forma de representação a humanidade começou a poder representar o real de maneira estática. Mas o processo da evolução das formas de representação continuou se desenvolvendo e paralelamente ao desenvolvimento da fotografia veio a forma cinematográfica.

O cinema

O cinema foi mais uma forma de representação que surgiu no final do século XIX. A primeira realização do cinema foi com os irmão Lumière em 1895 e sua maior conquista foi poder apresentar o movimento na representação. Então para a humanidade que a todo momento tinha a referência da representação como um objeto estático, agora a representação tinha o movimento. Os irmãos Lumière deram o ponta pé inicial para o desenvolvimento do movimento na representação. Abaixo um vídeo retratando o processo do surgimento do cinema no contexto político que estava inserido. 



O processo de desenvolvimento do cinema chegou ao ponto de além de ter o movimento perfeito do mundo real registrado, começa a registrar o mundo real com 3 dimensões (espaço tridimensional) que são chamados vídeos em 3D. Esta é a mais nova evolução do registro do mundo real. Assim, mesmo sendo representação consegue apresentar o mundo real em movimento e com 3 dimensões (altura, profundidade e largura). Como um vídeo teste retirado do youtube.







A Caverna e Todo este Processo

Então nos encontramos com poderosíssimas formas de representação da realidade. Os dias vão passando a realidade fica cada vez mais compreensível (?) através de formas como a pintura, a fotografia e o cinema. Ou seja, a representação fica mais próxima da apresentação. Mas o que isso importa? Conseguimos representar o real com uma eficiência técnica enorme, por exemplo, um vídeo em 3D de uma floresta densa seria possível de nos mostrar como é complexa a formação da natureza desde os insetos às árvores seculares. Assim, também funciona com a guerra que recebemos vídeos e fotos em tempo real de guerras espalhadas pelo mundo. E a pergunta volta, mas o que isso importa?

Por que evoluímos nas formas de representação do mundo real? Poderíamos dizer que faz parte de todo o fenômeno humano o processo, mas a representação evoluiu com muita velocidade e com um enorme uso da força de trabalho para esta tarefa. É notório que tiveram vários motivos para esta evolução basta ver o que é a indústria do cinema hoje que fascina bilhões de pessoas pelo o mundo inteiro, gerando bilhões de dólares para uma pequena parcela do mundo inteiro. Mas se formos para reflexões filosóficas?

Por que a humanidade apresentou esta necessidade (?) da representação se tornar ou se aproximar da apresentação? A primeira coisa é, não enxerga a apresentação; a segunda, é mais fácil olhar a representação porque esta apesar de, supostamente, ter se aproximado da apresentação, tem o filtro ideológico do produtor da representação; terceira, um grupo da humanidade ganha com a representação; quarta, adequamo-nos em ver a representação como apresentação.

Para concluir, no mito da caverna a evolução dos homens é quando param de acreditar na representação e começam a observar e compreender a apresentação. Hoje, temos como evolução o avanço das formas de representação e não a compreensão da apresentação. Nas palavras de Saramago "Nós nunca vivemos tanto na caverna do Platão". E aí, conseguimos ver a complexidade da floresta e a desmatamos como nunca, vemos guerras em tempo real e não paramos de produzi-las. Vivemos na caverna.

Morro do Turano

O mapa foi elaborada a partir da atuação da prefeitura no Morro do Turano para regularização fundiária. Quem conhece a história não se surpreende com os passos do Estado para expulsar o trabalhador empobrecido das favelas e da cidade. Para conversar com o Estado é necessário as informações, principalmente as que eles usam para fazer o planejamento urbano paralelo ao que eles já tem. Assim, este texto com as informações segue na direção de construir o planejamento popular do Turano. Segue a luta!

Chamada no facebook "Morro do Turano"
Hoje de manhã fomos surpreendidos pelos auto falantes chamando-nos para a reunião que nos explicaria como seria a regularização das nossas moradias. Chegando a reunião percebemos que o plano não abrangerá nem metade do morro está fora, por exemplo, quase toda a Raia, eles alegam que essas casas estão em áreas de risco, sendo que há casas que tem mais de 50 anos no lugar e outras que poderiam sair do risco com pouco investimento em infraestrutura. Fique de olho que sua casa pode ser um delas! O argumento da legalização seria mais um argumento para a remoção que é o objetivo maior.
Além disso a partir deste momento não se poderá mais construir na casas na comunidade, nem ampliações das casas. Os responsáveis mandados pelo governo, não puderam nos informar o quanto de imposto (IPTU) iremos pagar e nem como iremos pagar a água, energia que nos será cobrada apesar das condições precárias em que já vivemos recebendo um salário mínimo.

Por isso os moradores que questionaram o projeto decidiram reunir a comunidade para criar o nosso próprio projeto de habitação que preveja a estruturação da comunidade, como a questão do lixo, do esgoto, obras etc.

A nossa reunião será no próximo sábado as 10h e contará com a presença de todos.
*(só moradores)
A casa e a condição de vida de todos está em risco.


Sobre o mapa:
Este mapa tem as seguintes informações: 1. Área de UPP em azul; 2. Área de favela segundo a prefeitura do Rio em amarelo; 3. Área de Risco segundo a Geo-Rio em vermelho.


Para ver apenas o mapa: AQUI!
Baixar o arquivo em KML para usar no Google Earth: AQUI!
 

Dados Demográficos
ComunidadesPopulaçãoDomicílios
Fonte: Instituto Pereira Passos, com base em IBGE, Censo Demográfico (2010).
Morro do Chacrinha1,177319
Morro da Liberdade3,259996
Matinha1,717417
Pantanal (RA- Rio Comprido)612176
Bispo1,978600
Rodo901300
Sumaré925294
Paula Ramos27382
Santa Alexandrina e Parque Rebouças686204
Vila Santa Alexandrina530151
Estrada Joaquim Mamede16074
Total12,2183,613
Indicadores Socioeconomicos
ComunidadesÁguaEsgotoLixoCondição de OcupaçãoEducação
Fonte: Censo Demográfico do IBGE, 2010
Abastecimento de água adequado (%)Esgotamento sanitário adequado (%)Coleta de lixo (%)Condição de ocupação (% de domicílios próprios)Analfabetos entre moradores maiores de 15 anos (%)
Morro do Chacrinha99,194,699,7835,9
Morro da Liberdade95,382,296,6877
Matinha99,869,699,5773,8
Pantanal (RA- Rio Comprido)10050,31007318,9
Bispo99,898,695,2819,5
Rodo100100100764,1
Sumaré95,298,998,9816,7
Paula Ramos49,491,198,7919,6
Santa Alexandrina e Parque Rebouças10087,499,5758
Vila Santa Alexandrina98,777,2100849,4
Estrada Joaquim Mamede-----

Legislação
ComunidadesLegislação Urbanística
Fonte: SABREN/ IPP, 2011
Morro do ChacrinhaLei de Área de Especial Interesse Social, nº 3.704, de 12/12/2003
Morro da LiberdadeLei de Área de Especial Interesse Social, nº 3.704, de 12/12/2003
MatinhaLei de Área de Especial Interesse Social, nº 3.704, de 12/12/2003
Pantanal (RA- Rio Comprido)-
BispoLei de Área de Especial Interesse Social, nº 3.704, de 12/12/2003
RodoLei de Área de Especial Interesse Social, nº 3.704, de 12/12/2003
SumaréLei de Área de Especial Interesse Social, nº 2.817, de 23/06/1999
Paula RamosLei de Área de Especial Interesse Social, nº 2.817, de 23/06/1999
Parque Rebouças-
Santa AlexandrinaLei de Área de Especial Interesse Social, nº 2.817, de 23/06/1999
Vila Santa AlexandrinaLei de Área de Especial Interesse Social, nº 2.817, de 23/06/1999
Estrada Joaquim Mamede-

"Ciberguerra", em As Razões de Cuba

Importante produção cubana sobre a guerra no mundo da internet.



Alguns blogs de cubanos:

http://vladia.blogcip.cu/

http://bloguerosrevolucion.ning.com/

http://espaciodeelaine.wordpress.com

Três Metáforas para a Internet


Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Disciplina: Economia Real, Economia Virtual e a Globalização
Estudante: Gustavo Ferreira de Azevedo

Trabalho Final do Curso

Economia Real, Economia Virtual e a Globalização


O presente trabalho tem o objetivo de compreender minimamente o atual panorama da discussão sobre a internet no mundo. Para isto, grande parte do trabalho é reflexão construída durante as aulas da disciplina Economia Real, Economia Virtual e a Globalização e o documento que diz respeito a Regulamentação das Telecomunicações no mundo produzido para discussão no União Internacional de Telecomunicações - UIT.
A reflexão realizada está estruturada no formato de três metáforas: 1. Rede de Transporte: as rodovias nacionais; 2. O dono da bola... ; 3. Um pai com seus filhos mau educados. As metáforas são meramente ilustrativas e estão seguidas de textos do autor e de reportagens da internet que fundamentam a metáfora.

1. Rede de Transporte: internet, a nossa malha nacional
A rede de transporte é por onde circulam as pessoas, informação, mercadorias, dinheiro, capital e tantas outras coisas. No século XIX, as ferrovias, no século XX, as rodovias foram responsáveis por levar um número incalculável de objetos, pessoas, informação, dinheiro, capital, guerras, sonhos, revoluções e tantas outras coisas. Hoje, além da ferrovia e rodovia, a internet é responsável por levar todas essas coisas que iniciam virtualmente e que podem se materializar.
Ao longo da história a rede de transporte foi produzida, majoritariamente, pelo Estado e este, através dos impostos cobrados aos usuários, aos comerciantes e aos cidadãos de forma em geral, aumentava ou fazia a manutenção da rede. Hoje com a internet é também similar, por exemplo, com o Plano Nacional de Banda Larga que mesmo não atuando diretamente na construção da rede incentiva as operadoras a aumentarem a sua capilaridade.
A grande problemática que surge para a questão da internet é: o consumidor paga o consumo da internet que envolve o custo de infraestrutura física e o acesso diário; o Estado subsidia as operadoras para o aumento da capilaridade, resultando em gastos estatais com o dinheiro dos cidadãos. Entretanto, as grandes empresas que faturam milhões com a nossa malha nacional não contribuem para a infraestrutura (a nossa malha nacional!). Assim, Google, Yahoo, MSN, e tantas outras empresas que transportam pessoas (Google Earth), informação (Google notícias), mercadorias (Google play), dinheiro (Google adsense), capital (Google adsense) e tantas outras coisas, usam a malha nacional e não pagam por isso.
Telefónica quer que Google pague por melhorias na infraestrutura de internet
"Mesmo tendo lucros fabulosos, as operadoras de telefonia parecem ter perdido fôlego para continuar investindo na expansão das redes de dados. E a melhor solução para esse problema é mandar a conta da internet para o Google  e outros provedores(...)Caso não seja suficiente, a Telefónica, Vodafone e demais companhias europeias correm o risco de desembolsar até 147 bilhões de euros por essa atualização. Considerando-se que o Google tem lucro bilionário atrás de lucro bilionário, bem que ele podia ajudar a pagar essa conta."

2. O dono da bola...
É sabido que a internet foi elaborada e lançada nos Estados Unidos da América, [parabéns!]. A Inglaterra lançou a máquina à vapor! A China, a bússola e a pólvora! O Brasil, a capoeira! Contudo a conjuntura histórica para cada surgimento técnico é indispensável e, justamente, a conjuntura que demonstrará que a produção técnica apesar de aparecer num determinado lugar, ela envolve diversas determinações para o seu surgimento. No final, vemos que o produto técnico é apenas a finalização e iniciação de um processo contínuo e que podemos chamar de um processo social do conhecimento humano.
A internet é elaborada e usada no período da Guerra Fria, posteriormente, é desenvolvido a WWW pelo engenheiro inglês Tim Bernes-Lee. Poderíamos listar todo o processo de desenvolvimento da internet e veríamos como a conjuntura e a escala está presente em todo este produto técnico. Os mais entusiasmados com a influência da conjuntura perguntariam: será que se não houvessem os comunistas do outro lado do mundo teríamos a internet como temos hoje? Diria um outro, felizmente um inglês sensato viu o que um agitado norteamericano.
O que nos importa saber é com quem está a bola (a internet). Os Estados Unidos como são os "donos" da bola, como uma criança com princípios liberais, quer ditar as regras e dizer que assim as coisas podem funcionar. No entanto, quando todos que estão no jogo começam a questionar as regras o "dono" da bola acha que não há razão para questioná-lo. No final, o que os outros jogadores estão questionando é que a regra não pode ser ditada por um e sabe-se lá é o dono da bola.

EUA querem retirar discussões sobre internet de conferência da ONU
"Os norte-americanos presentes fazem reuniões nesta terça-feira (4) com a proposta de retirar da pauta todas as discussões relacionadas à internet. A União Internacional das Telecomunicações, formada por 193 países, faz suas primeiras grandes revisões em 25 anos durante a conferência. (...) O temor dos Estados Unidos é que as regulações na internet compliquem o comércio vitual e sejam usadas por países como China e Rússia para realizar ataques virtuais. Apesar disso, Hamadoun Toure, representante da ONU, diz que as conversas não irão limitar a liberdade de expressão da internet. Toure diz que a ideia é encontrar maneiras de expandir a internet em países em desenvolvimento."

3. Um pai com seus filhos mal educados
Para ele, seus filhos, seguem as suas regras estabelecidas dentro de casa. Seus filhos, entretanto, visitam outros lugares que não seguem a mesma regra que a de sua casa e o que ele faz? Respeita as regras locais? Não! Burla as regras de outras casas e faz o que foi ensinado a fazer por seu pai, tomar uma atitude (slogan do Google referente a UIT).
Para não mudar e prejudicar suas estratégias e a de seus filhos, o pai, defende em qualquer lugar que suas regras são as melhores e que não vê problema nos seus filhos. O importante é que os filhos devem entender as regras das casas alheias e não achar que a sua casa é o centro e parâmetro para as outras casas.

Um mundo livre e aberto depende de uma Web livre e aberta
"A Internet já conectou mais de dois bilhões de pessoas em todo o mundo. Alguns governos querem fazer uma reunião a portas fechadas em dezembro para permitir a censura e regulamentar a Web. Dê seu apoio a uma Internet livre e aberta."

Ao contrário da Apple, Google não respeita a lei brasileira ao vender jogos de Android no Brasil
"Segundo matéria da Veja.com, o Android Marketplace se aproveita de uma brecha na lei para impedir a obrigatoriedade prevista na Constituição Federal. Os jogos, assim, nem passam pela aprovação do Ministério, com a alegação de que o servidor que os hospeda não ficar em território nacional. Embora a Android Market exiba uma interface em português, os jogos encontrados pelos usuários ali estão armazenados em servidores nos Estados Unidos. Isso vale tanto para títulos gratuitos quanto para os pagos. No caso desses, embora os preços estejam em reais, a venda é efetuada a partir do território americano, por meio de cartão de crédito internacional. Assim, o negócio fica isento de obrigações junto ao Ministério da Justiça."

Google usa paraísos fiscais para pagar menos impostos
O desvio de lucros começa quando companhias como Google vendem ou licenciam os direitos de propriedade intelectual desenvolvidos nos Estados Unidos para filiais em países com pouca fiscalização. Para as matrizes interessa apenas a venda desses direitos a um preço o mais baixo possível para não ser tributado nos Estados Unidos. O Google recebeu a aprovação do Tesouro americano sobre os preços de transferência. O grupo licenciou sua tecnologia de busca e de publicidade para a Europa, Oriente Médio e África, para uma empresa chamada Google Portugal Holdings, detida pela Google Ireland Limited. A filial irlandesa, em Dublin, que emprega 2.000 pessoas, respondeu por 88% da receita do Google fora os Estados Unidos em 2009.(...) Empresas como Microsoft e Facebook também fazem o mesmo. O Facebook, a maior rede social do mundo, está preparando uma estrutura similar a do Google para enviar os lucros a partir da Irlanda para as Ilhas Caíman, segundo documentos e fontes ligadas à empresa.

Concluindo:
A descentralização do poder da gestão da internet mexe com os pinos que estão já alguns anos estabilizados. Esta nova relação de poder que a UIT propõe caminha para a direção da governança da internet através de princípios gerais e soberania sobre o seu espaço geográfico virtual. Contudo, altera para, principalmente, os EUA que nortearam a ação de não votar a favor da Regulamentação, altera no sentido de retirar poderes ilegítimos.

Como está espacializada a atuação policial nas escolas estaduais

Política Pública na educação: Segurança Pública e Educação
A seleção das escolas no Estado do Rio de Janeiro
A seleção das escolas no município Rio de Janeiro
Reflexões: 

As escolas estaduais com presença de policiais se espalham por todo o território do estado Rio de Janeiro. Duas questões são importantes de serem analisadas o primeiro é o fato de policiais presentes nas instituições públicas de ensino e a segunda é como este fenômeno se comporta no espaço. Sendo assim, é necessário espacializá-las e compreender onde se concentram para entender o por que desta direção deste nobre serviço público.

O presente texto, tem apenas o objetivo de oferecer informações georreferenciadas e levantar questões sobre política pública para a área da educação pública no Rio de Janeiro. Sendo assim, não será tratado profundamente cada tema e, sim reflexões acerca do tema proposto.

Fome no Capitalismo, segundo a ONU-FAO

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A FOME EM 2012 Quantas pessoas passam fome no mundo e onde a maioria delas vive? Quais são os efeitos da desnutrição sobre a mente e o corpo e o que podemos fazer para ajudar essas pessoas? O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) preparou uma lista com dez fatos essenciais para entender por que a fome é o maior problema solucionável que o mundo enfrenta hoje.
1. Aproximadamente 925 milhões de pessoas no mundo não comem o suficiente para serem consideradas saudáveis. Isso significa que uma em cada sete pessoas no planeta vai para a cama com fome todas as noites. (Fonte: FAO, 2012).
 2. Embora o número de pessoas com fome tenha aumentado, na comparação com o percentual da população mundial, a fome na verdade caiu de 37% da população em 1969 para pouco mais de 16% da população em 2010. (Fonte: FAO, 2010).

Vale a pena viver, quando se é comunista

Quando a noite parece eterna e o frio nos quebra a alma.
Quando a vida se perde por nada e o futuro não passa de uma promessa.

Nos perguntamos: vale a pena? 
Quando a classe parece morta e a luta é só uma lembrança. Quando os amigos e as amigas se vão e os abraços se fazem distância.

Nos perguntamos: Vale a pena? 
Quando a história se torna farsa e outubro não é mais que um mês.
Quando a memória já nos falta e maio se transforma em festa.

Nos perguntamos: vale a pena? 
Mas, quando entre camaradas nos encontramos e ousamos sonhar futuros.
Quando a teoria nos aclara a vista e com o povo, ombro a ombro, marchamos.

Respondemos: vale a pena viver,
quando se é comunista.

Antonio Gramsci

Imóveis Vazios da Área Central segundo o Governo do Estado

Mapeamento dos Imóveis Vazios segundo o Governo do Estado. Ferramenta utilizada Fusion Table.
 Plano de reabilitação e ocupação dos imóveis do Estado na área central da cidade do Rio de Janeiro







Hegemonia de uma corrente do movimento ambientalista

O paradigma atual da questão ambiental está sendo homogeneizado por uma corrente pós-moderna de concepção do mundo (digo sem pesquisar a fundo).  É extremamente difícil classificar desta forma as correntes, mas colocarei as premissas para isso:

1.        Fragmentação
1.1   Fragmentação das classes sociais em indivíduos;
1.2   Fragmentação da Justiça em justiças;
1.3   Fragmentação da luta: “baleias livres”; “Tartarugas surfistas”; “galinhas com prazer”; etc.

Sobre as implicações das fragmentações acima:
1.1   A nova categoria da corrente dominante do movimento ambientalista é o indivíduo. Assim, quando nos deparamos com as mensagens deste movimento ambientalista são “modifique a SUA prática...”, “Recicle o SEU lixo”, “Faça a SUA parte”, etc. O problema de fragmentar as classes sociais é que você coloca, por exemplo, a classe média norte americana que “bebe o mundo de canudinho” com o trabalhador pobre da baixada fluminense do Rio de Janeiro. Além disso, escamoteia a organicidade da produção do capital, a obsolescência programa que implica uma série de coisas, a desigualdade do consumo entre classes sociais.

1.2   Fragmentar a justiça é caminhar para a barbárie, pois apresenta a suposta possibilidade de termos justiças em determinadas geografias e em outras não. Este caminho pode colocar no horizonte as seguintes questões: quem ta no campo, luta por justiça no campo; quem tá na cidade, luta por justiça na cidade; quem se importa com o meio ambiente, luta pelo o meio ambiente. Esta prática de fragmentação exerce um papel pedagógico contrário a própria luta. Por exemplo, não tem raciocínio lógico e histórico que mostre que numa sociedade onde homens e mulheres que vivem desiguais socialmente tenham preocupações iguais do ambiente em que vivem (ou sobrevivem), ou seja, não é possível exigir que homens e mulheres se preocupem com o ambiente (totalidade) se fazem parte dele desigual-ambiental e combinadamente.

1.3   A fragmentação da luta é um perigo pois, apesar de terem suas relevâncias individualmente, a não formação de um bloco que una estas lutas, adia uma discussão profunda do grande problema em que estas lutas estão envolvidas. Vamos supor que a questão ambiental é análoga ao corpo humano: o corpo humano é uma totalidade em si, os órgãos são as particularidades. Aí, o corpo humano começa a ter práticas que o prejudicam, alguns órgãos começam a protestar individualmente e de 20 em (+)20 anos se mobilizam aparentemente. Fica evidente que enquanto os órgãos não formarem um bloco para protestar a prática do corpo, a luta será “trabalho perdido”.

Conclusão:

Coloquei apenas a reflexão que tenho a respeito da fragmentação desta corrente do movimento ambientalista. Contudo, a reflexão essencial da questão ambiental, esta corrente não a faz que é a crítica ao capitalismo, e o pior, como não faz a reflexão profunda da lógica capitalista apresenta “alternativas” para a questão ambiental dentro dos limites do capital e acaba “perfumando merda”.
Terminando, a atual corrente tem que largar o romantismo, sair da virtualidade do debate, assumir a militância na/da prática, parar com a disputa de “o melhor documentário” e outras coisas.